UM BREVE APONTAMENTO SOBRE AS NOVAS PRÁTICAS LITÚRGICAS NA IGREJA ANGLICANA OU: DO MAL USO DA PALAVRA “CATÓLICO” EM RELAÇÃO ÀS DIVERSAS PRATICAS LITÚRGICAS NA IGREJA ANGLICANA

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Por Rev. Eric Rodrigues*

Algumas pessoas dizem que algumas paróquias anglicanas “não são tão anglicanas assim”, geralmente o comentário é relativo à plástica litúrgica, como se os “anglicanos mesmo”, fossem mais “católicos”. Mas isto não passa de um grande equívoco. Quem pensa assim não compreendeu uma coisa que pode ser considerada uma grande pérola presente na vida da comunhão anglicana, e é uma característica marcante do corpo de Cristo: a elasticidade das formas em harmonia com uma essência plácida e solida[1]. Então se faz preciso ampliar a compreensão do termo “católico” e resgatar a noção real do “Ethos Anglicano”, que pode ser compreendido como versatilidade. Nossa estabilidade identitária não é estática, mas multivalente.  O enrijecimento das formas – ou melhor, de uma única forma – e a falta de diálogo com a cultura contemporânea são, em si, experiências anglicanas pequenas. Jamais representaram modo de viver desta igreja. Então esta ideia de que a legitimidade anglicana está no ritualismo fechado é uma tremenda bobagem! Vemos hoje pelo mundo igrejas anglicanas que assumiram uma roupagem tanto estrutural quanto litúrgica bem leves e contemporâneas, sem negociar ou perder o vínculo forte com a tradição, mas, pelo contrário, estão evitando que ela morra! É de se admirar que alguns ainda pensam que fidelidade e criatividade não possam caminhar de mão dadas, visto que não são conceitos antagônicos, nem contraditórios e nem mesmo contrapostos. Ser tradicional significa saber de onde veio, reconhecer e valorizar as raízes que sustentam nosso presente e não um saudosismo melancólico ou uma resistência a viver o tempo presente.

O esforço de contextualização e dialogo não é feito às escuras nem em sigilo, pois não há nada a esconder. Não há regras sendo desprezadas ou desobedecidas. Ao contrario disto, há um entusiasmo e encorajamento feito pelas instâncias superiores da comunhão. Veja esta declaração do Conselho Consultivo Anglicano:

As Conferências de Lambeth de 1867, 1888, 1897 e 1908 reconheceram a necessidade de adaptar e enriquecer os ofícios do Livro de Oração Comum e Administração de Sacramentos e Outros Ritos e Cerimônias da Igreja, de acordo com o uso da Igreja da Inglaterra, a fim de ir ao encontro das necessidades e condições das raças e países de além-mar. Porém, com o desenvolvimento da consciência das Igrejas nacionais (indígenas, como se dizia na época), há uma exigência bem difundida nos campos missionários para não só proceder a adaptação e enriquecimento dos Livros existentes, mas também para criar formas e ofícios construídos de outra maneira. O princípio da uniformidade exposta no Prefácio do Livro inglês (o qual não foi elaborado à luz das condições hoje existentes nos campos missionários) não é aplicável às dioceses e Províncias no campo missionário, nem é em si mesmo necessário como laço de união entre as Igrejas com as quais temos a unidade de fé.[2]

Geralmente quando se fala de catolicidade no anglicanismo logo se faz menção aos herdeiros do movimento de Oxford, que foi uma inquietação dentro da igreja anglicana no Séc. XIX. Nascente entre clérigos residentes na Universidade de Oxford que tinham uma preocupação legitima de reavivar a fé do povo inglês. Eram evangelistas e saiam às ruas para entregar folhetos sobre Cristo, sobre a necessidade de haver limites mais rígidos entre os poderes seculares que dominavam e a igreja. Entretanto, eles supervalorizavam a regeneração batismal, acreditavam que a presença de Cristo na eucaristia não era apenas real, mas substancial; eram extremamente ritualistas e defendiam uma estreita ou quase neurótica relação com Livro de Oração Comum, que tinham como um livro que serve o povo, uma diretriz útil no serviço do culto do povo de Deus. Pelo contrário, queriam um culto que é cativo da formula presente no livro.

A palavra liturgia vem da junção de dois termos: laós e érgon, isto é, povo e trabalho (ou ação). O trabalho (ou serviço) do povo ao seu Deus acontece de forma dinâmica desde sempre. No Antigo Testamento temos uma constante produção litúrgica, com ritos festas e rituais que vêm da vida do povo, em alta relação com seus costumes locais e particulares. Liturgia não é um frio movimento “de fora” para dentro do povo, mas uma dinâmica de encontro do povo para Deus e de Deus para seu povo. O movimento de Oxford defendia um enriquecimento nesta relação, o que seria uma perda da qualidade litúrgica, ao invés de enriquecê-la. Deste, entretanto, alguns chegaram a migrar para a Igreja Católica Romana, abandonando a compreensão reformada da justificação pela fé. Estes que bradavam pela pureza do anglicanismo, a abandonaram para ir beijar o anel do papa de Roma.
Sobre o restrito uso do Livro de Oração Comum (LOC), é preciso lembrar que não há apenas um, mas vários! Cada província tem autoridade para fazer adaptações. Algumas províncias utilizam em seus LOC’s orações de outros ramos da fé Cristã. Portanto, temos uma diversidade incrível em cada província, diocese e paróquia. O Conselho Consultivo Anglicano (ACC)[3], em sua resolução 36 de 1920 diz:

Embora se mantenha a autoridade do Livro de Oração Comum como padrão anglicano de doutrina e prática, consideramos que a uniformidade litúrgica não deve ser tomada como necessária nas Igrejas da Comunhão Anglicana. As condições da Igreja em muitas partes do campo missionário tornam inaplicável a preservação do Livro como um elo fixo de liturgia.

Como dito acima, flexibilidade sempre foi marca do anglicanismo, sempre atento a sua missão no mundo.

Os herdeiros do movimento supracitado foram chamados de “anglo-católicos”. O termo é muito ruim, porque catolicidade ultrapassa de longe os pressupostos defendidos pelo movimento.  Em todo o ocidente é muito difícil falar de catolicidade sem que a maioria das pessoas façam automaticamente uma relação imagética especifica a um tipo de plástica litúrgica atrelada a igrejas específicas (romanas, ortodoxas e algumas anglicanas) confundindo alta liturgia com catolicismo e reafirmando este arquétipo equivocado.
 A quantidade de orações lidas em um culto, se são espontâneas ou não, as datas das orações, a quantidade de vertes litúrgicas, o tempo de culto, os gestos e formulas... tudo isso está longe de ser um demarcador de catolicidade, de tocar o que, ao meu ver, é um aspecto fundamental na catolicidade. Catolicidade litúrgica na Igreja Anglicana é justamente relativo a sua elasticidade litúrgica, sua variabilidade quanto a forma. Ao contrário do que muitos pensam, o movimento de Oxford não captura a essência do que configura nossa catolicidade. A ideia de que um movimento poderia ter o monopólio da essência católica é uma absurdidade dos termos! Não existe um anglicano mais católico que os outros. Pode até haver alguns que estão mais próximos de Roma que de Cantuária, ou mais ritualistas que outros, mas isto não toca a questão da catolicidade.
Os termos católico e evangélico são “qualificações”[4] e são indissociáveis no cristianismo. São marcas do corpo de Cristo e andam sempre juntas.  Evangelho é a mensagem central que constitui as doutrinas cristãs e a catolicidade é o lugar de recepção destas doutrinas. E a leitura do evangelho feita pela tradição da Igreja também faz uma hermenêutica católica. Evangelho é a ideia central, mas católico acrescenta um qualificador antirreducionista crucial, o qual proíbe que algum receptor isolado do Evangelho se torne superior aos outros. Assim, ninguém pode dizer ser, isoladamente, a única parte que possui ou compreende o Santo Evangelho de Jesus. Por isto o Anglicanismo não se considera a única igreja, ou a melhor parte do corpo, mas apenas mais um ramo histórico inserido na Igreja, a qual Cristo governa e sustenta, para Sua própria glória.
Os anglicanos sempre tiveram uma ampla e diversa variedade em toda pratica e compreensão teológica, mantendo um núcleo duro central intacto, que é o quadrilátero de Lambeth: A bíblia, os Credos (apostólico e Niceno), os sacramentos (Ceia e Batismo) e o Episcopado histórico.
Um problema de definição
Se confunde muito a igreja alta (High Church), que tem um rigor litúrgico sofisticadíssimo e muito elaborado, com um ramo “mais católico” da fé anglicana e, por consequência, a igreja baixa (Low Church), que é um ramo mais contemporâneo e que privilegia o diálogo com a cultura vigente, como “menos católico”. As igrejas amplas (Broad Church) estariam, dentro desta lógica, fazendo uma intercessão entre estas duas corretes, preservando a antiga liturgia, mas com sérias adaptações e criatividade. Entretanto, esta abordagem para medir a “catolicidade” trata-se de um equívoco na utilização dos termos. Primeiramente porque temos bem mais que “três modelos” na forma de viver a missão e o serviço cristão na Igreja Anglicana. Há uma infinidade de propostas acontecendo.
Outra associação que não ajuda muito na compreensão da catolicidade no anglicanismo é aquela que a relaciona diretamente aos anglo-católicos, tidos como mais sacramentais e mais litúrgicos, o que não é verdade. Toda igreja anglicana é sacramental e litúrgica. Algumas paróquias “mais evangelicais” realizam um serviço litúrgico tradicionalíssimo. É um engano achar que a forma litúrgica de uma igreja está estritamente ligada à teologia da diocese ou à ênfase teológica paroquial. Os termos comumente utilizados, quando se referem à forma, à experiência missionária ou litúrgica nas paróquias anglicanas, tendem a ser imprecisos e distantes de um real diagnóstico.
A plástica litúrgica é dinâmica, criativa, e, como em um conversa, acontece um jogo simbólico entre todos os envolvidos. Cada conversa é única e, da mesma forma, cada serviço litúrgico é único, por mais que se tente uma execução extremamente padronizada, o que jamais foi possível.
CATOLICIDADE DA CATOLICIDADE
Catolicidade é um termo amplo. É um conceito grande, apesar de ter um significado direto bem simples. Ele é justamente o que garante a unidade das complexidades na teologia cristã. Como afirma Vanhohoozer, “nenhuma denominação isolada ‘possui’ catolicidade: a catolicidade não é domínio exclusivo da igreja romana da mesma forma que o evangelho não exclusivo dos evangélicos”[5].
Catolicidade é um conceito importantíssimo que serve como garantia da inteireza da fé cristã, tem a ver com a integridade da fé do povo de Deus.  A fé cristã por vezes é reduzida em alguns esforços para se realçar algumas características dessa fé, cometendo-se o erro de fazê-lo em detrimento de outras nuances que dela são partes essenciais. Catolicidade significa universalidade, completitude, integralidade. Uma fé católica é uma fé atenta ao todo e que não privilegia as partes. É por esse motivo que o renomado teólogo anglicano Alister McGrath defende que o labor teológico deve ser também católico:

Nós precisamos da teologia para formarmos um relato abrangente e crítico da fé, em vê de nos limitarmos á percepção, geralmente bem subjetiva, que um indivíduo tem das coisas. Vários teólogos- como Cirilo de Jerusalém (325-386) e Vladimir Lossky (1903-1958) – enfatizaram a “catolicidade” da teologia cristã. O ponto deles é que o teólogo não é um dissidente solitário, mas alguém que trabalha de maneira colaborativa, no Corpo de Cristo, para construir uma compreensão completa do evangelho[6].

Os anglicanos são conhecidos como “católicos-reformados”, e isto está correto. Mas a maneira em que a maioria apreende o termo está errada. Ser um católico-reformado não significa ser uma mistura de um católico romano (papista) com um evangélico-protestante, como se fosse um “meio termo” entre duas coisas aparentemente contraditórias.  Os anglicanos não são um mix destas duas coisas. O anglicanismo é um ramo histórico do cristianismo particular: é a igreja dos celtas, que tem sua fase romana, que é uma união que tem origem política, e não teológica, e que está presente em todo mundo em sua fase reformada. A catolicidade da Igreja Anglicana nada tem a ver com o Papa, nem com a Igreja Católica Apostólica Romana (ICAR). Católico aqui tem a ver com os pilares que sustentam nossa fé, que são cristãos e não apenas anglicanos. Como somos uma igreja credal, reiteramos, como pressuposto fundamental, o Credo Niceno (325 d.C.) e o Credo Apostólico (c. Séc. VI). Por sermos uma igreja bíblica, acreditamos no cânon do Velho Testamento – como foi organizado no concilio judaico de Jâmnia, por volta do ano 100 d.C. –, com seus 39 livros[7] e no Canon do Novo testamento, com seus 27 livros – como acreditam todos os ramos do cristianismo. Então acreditamos que o povo de Deus é parte de uma só Igreja, que somos um só povo, que temos os mesmos fundamentos de fé que nos garantem ser uma igreja apostólica, Santa, Una e Católica. Quando dizemos que somos ao mesmo tempo católicos e evangélicos, estamos seguindo o mesmo tom que Vanhoozer, quando diz que “catolicidade significa a igreja no sentido do povo de Deus como um todo disperso no espaço, através das culturas e ao longo do tempo. Cremos em uma só igreja Católica. A unidade evangélica da igreja é compatível com a diversidade católica. Assim, dizer que a teologia deve ser católica é afirmar a necessidade de envolver a igreja inteira no projeto da teologia, e não apenas partes”.
Quando o termo católico representa uma pequena parte da igreja em detrimento do restante, perdemos a integralidade, é preciso resgatar a catolicidade da catolicidade. A consciência da plenitude católica nos deixará mais atentos para o pluralismo evangélico que permeia o corpo de Cristo, inclusive para a presença necessária da flexibilidade das formas na missão e no serviço do culto. Não existe uma plástica católica, mas uma profusão vasta de expressões plásticas, históricas e doutrinárias.
Guilherme de carvalho nos alerta para uma coisa importantíssima a respeito de catolicidade em um artigo sobre o tema no livro Igreja Sinfônica. Ele fala de “catolicidades” – isso mesmo, no plural! –, e não apenas de catolicidade, no singular, pois a inteireza da fé cristã começa com a compreensão integral do “poder católico de Deus”, que deságua em compreensões católicas da dimensão sociológica, cosmológica, confessional e temporal, da missão da igreja. Cito aqui um pequeno trecho interessante:

Deus é, antes de tudo, universal. Deus (e o seu Verbo, Palavra ou logos, cf. Jo 1.1-4,9) é o fundamento pessoal e a fonte da inteligibilidade do mundo. Ele concede a vida e estabelece a vida e estabelece a realidade; logo, não há vida nem contato com a realidade fora dele. Ele é a luz de todo os homens, e toda a luz que os homens podem experimentar vem dele. O apostolo Paulo escreve sobre essa suficiência de Cristo; “pois em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da divindade, e, por estarem nele, que é o cabeça de todo poder e autoridade, vocês recebem a plenitude” (Cl 2.9-10)[8] (grifos nossos).


A compreensão desta catolicidade é urgente no cumprimento de uma missão que queira ser integral. A Igreja de Cristo é convertida ao poder total de Deus sobre todas as coisas. E uma igreja não é menos ou mais católica quando usa uma determinada fórmula litúrgica, mas quando perde a consciência holística da soberania divina. Nossa liturgia precisa ser expressão de nossa riqueza doutrinaria. Nossa música, poesia, canto, drama, pintura, escultura, arquitetura e dança precisam ser verdadeiras expressões evangélicas. E isto deve ser feito também de maneira católica, abrangente.
No universo anglicano existe um elemento chamado “jus liturgicum”, que é um poder concedido ao Bispo Diocesano para a adaptação litúrgica – e isto sempre aconteceu; não há nada de novo nisto! –, exatamente porque nossa missão não é ser um museu do protestantismo, mas um anglicanismo para o tempo presente. E justamente por isto, uma das grandes preocupações litúrgicas no anglicanismo de hoje é a inculturação, ou seja, sua atualização dialógica em um mundo de mudanças rápidas. Este assunto foi tratado na Consulta Internacional Anglicana sobre Liturgia em 1989, em York. A Consulta baseou-se no Relatório e Resoluções de Lambeth 88, sobre Cristo e Cultura. Entre outras coisas, a Consulta indicou áreas em que é necessária a inculturação: a) Linguagem, forma de pensamento, estilo de expressão; b) Vestes clericais e leigas que procedam da cultura local; c) Música e hinos; d) Arquitetura e Arte. A consulta de 1995[9] segue as mesmas preocupações e interesses. Todo o esforço de adaptação relacionando a missão cristã no mudo contemporâneo e tendo a perspectiva da integralidade e da ortodoxia deve ser levado a sério, pois é daí que surge o vigor de uma igreja viva relevante ao seu tempo.
Os princípios fundadores desta igreja, desde Elisabeth no século 16, foram o de ser povo de Deus, reunido em torno da Escritura e dos Credos católicos da Igreja indivisa e garantir a abrangência suficiente para que caiba todos a quem Deus nos enviar, mantendo a capacidade de manter justaposições variadas de fé e pratica, a disposição a concordar em diferir e concordar a se amarem mesmo assim.





* Bacharel em Teologia, graduando em Filosofia pela UFES e reitor da Paróquia Anglicana Âncora (Igreja Âncora) em Vitória/ES e Belo Horizonte/MG.

[1] É claro que no caso da teologia liberal costuma ser o contrário, preferem formas rígidas e castradoras e negociam a essência como quem negocia laranjas na feira.
[2] Resolução 37,  do relatório da Comissão sobre Problemas Missionários feito pelo Conselho Consultivo anglicano ACC na conferencia de 1920.
[3] Criado pela conferencia de lambeth de 1968, é um dos instrumentos de unidade da Comunhão Anglicana, formado por bispos, clérigos e leigos. Funciona como um espaço de promoção de pesquisas, formação redes temáticas, grupos de trabalhos para consultas de temas relevantes para a comunhão, cuida de relações ecumênicas e criação de novas províncias.
[4] Definição que Kevin j. Vanhoozer faz dos termos: católico e evangélico.
[5] O drama da doutrina: uma abordagem canônico-linguística da teologia cristã/ Kevin J. Vanhoozer; tradução de Daniel de Oliveira – São Paulo: Vida Nova, 2016. Pg.44.
[6] Teologia pura e simples; o lugar da mente na vida cristã/ Alister McGrath; tradução de Meire Portes Santos – Viçosa, MG: Editora Ultimato, 2012. Pg. 24.
[7] Há aqui um posicionamento explícito de continuidade com a tradição reformada na rejeição da canonicidade dos demais livros e trechos do V.T. presentes na Septuaginta – e adotados como canônicos pela ICAR e alguns outros ramos históricos do cristianismo –, mas que não possuem seus originais em hebraico, encarados, portanto, por judeus e protestantes como apócrifos, ou seja, no melhor significado do termo: suspeitos.
[8] Igreja Católica: as dimensões da Missão in: Igreja sinfônica: um chamado radical pela unidade dos cristãos / Pedro Lucas Dulci [org.]. 1.ed. – São Paulo: Mundo Cristão, 2016. Pg. ??
[9] Em Dublin, Irlanda - 6 a 12 de agosto de 1995.

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